Atualizado: 27/4/2010 10:27
Polícia escocesa quis proteger o monstro do Lago Ness
LONDRES (Reuters Life!) - A polícia escocesa não tinha dúvidas na década de 1930 sobre a existência do monstro do Lago Ness, e chegou mesmo a desenvolver um plano para protegê-lo de caçadores.
Uma carta assinada em agosto de 1938 pelo chefe de polícia do condado de Inverness, William Fraser, que foi divulgada pelos arquivos Nacionais da Escócia, mostra que a polícia queria transmitir à população a ideia de que proteger o "Nessie" era "desejável", pois acreditava que só assim o animal mítico estaria a salvo.
Fraser chegou a acusar dois londrinos -- Peter Kent e Marion Stirling -- de estarem preparando uma caçada ao monstro, e disse que Kent relatara à polícia local que possuía um arpão feito especialmente para abatê-lo.
"Que há alguma estranha criatura no Lago Ness parece agora além de qualquer dúvida, mas que a polícia tenha qualquer poder para protegê-la é muito duvidoso", escreveu Fraser ao Departamento Escocês da Subsecretaria de Estado.
O policial disse que Kent foi alertado sobre a conveniência de deixar o monstro em paz. "Mas se meu alerta terá o efeito desejado ou não é algo que está por ser visto", acrescentou.
(Reportagem de Paul Casciato)
Uma carta assinada em agosto de 1938 pelo chefe de polícia do condado de Inverness, William Fraser, que foi divulgada pelos arquivos Nacionais da Escócia, mostra que a polícia queria transmitir à população a ideia de que proteger o "Nessie" era "desejável", pois acreditava que só assim o animal mítico estaria a salvo.
Fraser chegou a acusar dois londrinos -- Peter Kent e Marion Stirling -- de estarem preparando uma caçada ao monstro, e disse que Kent relatara à polícia local que possuía um arpão feito especialmente para abatê-lo.
"Que há alguma estranha criatura no Lago Ness parece agora além de qualquer dúvida, mas que a polícia tenha qualquer poder para protegê-la é muito duvidoso", escreveu Fraser ao Departamento Escocês da Subsecretaria de Estado.
O policial disse que Kent foi alertado sobre a conveniência de deixar o monstro em paz. "Mas se meu alerta terá o efeito desejado ou não é algo que está por ser visto", acrescentou.
(Reportagem de Paul Casciato)
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